24 de dezembro de 2009

14 de dezembro de 2009


Processo

O processo da musicoterapia pode se desenvolver de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, quando o musicoterapeuta toca música para o paciente. Este tipo de sessão normalmente limita-se a pacientes com grandes dificuldades motoras ou em apenas uma parte do tratamento, com objetivos específicos.
Na maior parte dos casos a musicoterapia é activa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras atividades em conjunto com o terapeuta. A forma como o musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objectivos do trabalho e dos métodos que ele utiliza.

Em alguns casos as sessões são gravadas e o terapeuta realiza improvisações ou composições sobre os temas apresentados pelo paciente. Alguns musicoterapeutas procuram interpretar musicalmente a música produzida durante a sessão. Outros preferem métodos que utilizem apenas a improvisação sem a necessidade de interpretação. Os objectivos da produção durante uma sessão de musicoterapia são não-musicais, por isso não é necessário que o paciente possua nenhum treino musical para que possa participar neste tratamento.O musicoterapeuta, por outro lado, devido às habilidades necessárias à condução do processo terapeutico precisa de ter competência em diversos instrumentos musicais. Os mais usados são a guitarra, o piano (ou outros instrumentos com teclado) e instrumentos de percussão.

23 de novembro de 2009

Áreas em que a musicoterapia actua

Área geriátrica: Com idosos em asilos, atendimento domiciliar ou em hospitais.

Área hospitalar: Em hospitais com pacientes terminais e em processo de melhora.

Na área educacional: Com crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, de concentração, de relacionamento e hiperactividade.

Na área social: Tendo foco para crianças carentes em periferias, onde se desenvolve a musicalidade que de certa forma já é forte nelas, devido à música ser um papel activo nas suas vidas, estando presente nas escolas, grupos musicais da comunidade entre outros. Age como factor preponderante na inclusão social, e principalmente na organização interna destas crianças e adolescentes.

Na área neurológica em saúde mental: A musicoterapia desenvolve-se com o objectivo de reabilitação e auxílio à convalescença, ou seja, a música não trata a doença mas sim o ser humano como um todo. Este trabalho é bastante frequente em:

  • crianças autistas, com síndrome de down;
  • paralisia cerebral;
  • adultos que foram vítimas de AVC;
  • indivíduos que sofreram de alguma perda funcional do cérebro devido algum acidente (ai a musicoterapia foca na neuroplasticidade, onde a música estimula áreas cerebrais que não foram danificadas compensando a área sequelada).

16 de novembro de 2009


Pequena definição...

A Musicoterapia é:
  • a utilização da música e/ou de som, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado.

Promove:

  • a comunicação;
  • o relacionamento;
  • a aprendizagem;
  • a mobilização;
  • a expressão;
  • a organização de processos psíquicos de um ou mais indivíduos.


Destina-se:

  • especialmente a pessoas com problemas de relacionamento, comunicação, comportamento e integração social;
  • a todas as idades.

A intervenção envolve actividades musicais que podem ser feitas individualmente ou em grupo, num processo planificado e continuado no tempo.

É com este post que damos as boas-vindas aos visitantes do nosso blog.

No mesmo, queremos mostrar à comunidade internauta o trabalho que está a ser realizado pelo grupo bem como curiosidades sobre o tema
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