11 de março de 2010

Post-rock, a terapia para a nova geração de adultos




O post-rock nasceu como género definido já nos anos 90 e na generalidade, é instrumental.
Porém, este género que junta rock e musica ambiental teve as suas raízes ainda no final dos anos 80.
Foi em 1988 que os Talk Talk lançaram Spirit of Eden, considerado o primeiro álbum post-rock. A banda largou a sonoridade mais pop de sintetizadores característica dos anos 80 e dedicou-se a provocar ambientações experimentais. Em 1989, os Slint lançam o seu primeiro álbum, Tweez. Estes, numa componente mais poética porém mais agressiva instrumentalmente.
Logo neste primeiro momento de aparecimento do que viria a ser post-rock se encontram duas bandas com sons muito diferentes porém semelhantes na medida em que criam uma envolvente com o ouvinte como que se fossemos para uma realidade diferente da nossa e a vivessemos, como se estivéssemos num filme!

Combinando tudo e mais alguma coisa que se possa imaginar sendo um instrumento (incluindo violinos, muitos violinos), juntando Jazz, Música de câmara, Música Clássica ou Krautrock nascem as primeiras grandes bandas de post-rock como género. Entre elas encontram-se Mogwai, A Silver Mt. Zion, Godspeed You! Black Emperor e Tortoise.

A Silver Mt. Zion

Já no novo milénio, o género espalha-se pelo mundo conquistando um movimento próprio no underground.
Uma banda conseguiu chegar a um mercado bastante alto, o que foi contra todas as espectativas tanto da banda, como os fãs do género como da critica. Essa banda é Sigur Rós.

O post-rock divide-se, actualmente, no que considero serem 3 categorias:
- Uma mais calma, brilhante, emotiva e menos pesada.
- Uma mais matemática, mais complexa, mais confusa, mais agitada, mais explosiva.
- Uma mais electrónica com influencias de IDM, um toque minimalista e claro som digital porém sem esquecer o rock e o ambiente que lhe dá o rótulo.

Na primeira, sendo este o tipo mais "comum", destaco: Mono, A Silver Mt. Zion, Sigur Rós, Oceansize, Mogwai, Explosions in the Sky, pg.lost, Red Sparowes, Spaces, The Album Leaf, God Is an Astronaut, This Will Destroy You, Joy Wants Eternity, I Hear Sirens, Белые Флаги Зажигайте Медленно.

Na segunda: Russian Circles, Maybeshewill, And So I Watch You From Afar, Battles.

Na terceira: 65daysofstatic, M83.

Muita gente diz que o post-rock foi tão amado que em poucos anos que morreu como evolução criativa estando-se num momento em que há demasiadas bandas e artistas com o mesmo tipo de som.

Em Portugal temos um forte movimento que permite que muitas destas bandas cá venham e tenham brilhantes concertos. A Amplificasom é a principal promotora que traz tão bom post-rock a este País divulgando o género,com poucos recursos. É certamente um caso que merece o nosso aplauso pela devoção que eles dão à musica.

No que a bandas diz respeito, temos uma mão cheia delas que já cá andam há uns anos e são seguidores do estilo:
Linda Martini, Riding Pânico, Ikimashoo Aoi, The Allstar Project, Löbo (uma sonoridade mais escura), Catacombe, katabatic, Indignu ou Bringing The Day Home.

Linda Martini

Os Linda Martini são talvez a banda mais conhecida em Portugal no que diz respeito a este tipo de musica. Além da sua musica ser bela instrumentalmente, contam com letras completamente em Português, uma jogada arriscada que acabou por cair bem no ouvido de todos nós.

O Post-rock é, de facto, a nova música clássica no espectro musical menos comercial, espectro esse cujo publico alvo incide sobretudo nas camadas mais Jovens, especialmente Universitários.

Texto de:
Ricardo Gama

8 de março de 2010

Mono


Banda japonesa de post-rock, composta pela baixista Tamaki, pelo baterista Yasunori Takada e pelos guitarristas Takaakira “Taka” Goto e Yoda. As suas músicas longas e densas, criam um ambiente único e envolvente ao qual ninguém consegue ficar indiferente.

Musicoterapia em Grávidas


A Terapia da Música também é utilizada em mulheres grávidas para garantir proximidade e uma melhoria de qualidade de vida aos bebés e à mãe.
Através de estudos, já se provou que o cérebro reage à música. Ela aumenta a frequência cardíaca e a actividade cerebral dos bebés.

“Segundo Maria Elena Galicchio, membro da Federação Mundial de Musicoterapia, a música através dos seus elementos, gera energia criativa e ao usar a música durante a gestação, a mãe passa ao feto, sons com informações ricas em conteúdo emocional. Isto contribui para o bem-estar do bebé e para o seu desenvolvimento físico e mental.”

Os bebés começam a ouvir os sons externos a partir da 16ª semana. A partir da 20ª semana já começa a reagir aos sons, e na 25ª, já é capaz de reconhecer as diferenças entre eles.

Segundo especialistas, o tipo ideal de som para mulheres grávidas é a música clássica, pois a mesma acalma o bebe. Mas as mães também podem ir cantando durante a gravidez músicas infantis ao seu bebé, pois quando ele nascer já reconhecerá quando for cantada.

1 de março de 2010

Ludovico Einaudi

Nascido na ciadade de Torino, na Itália aos 23 de novembro de 1955, Ludovico Einaudi diplomou-se em composição no Conservatório G.Verdi di Milano e se especializou sob a orientação de Luciano Berio.
Compositor de musica clássica e ambiental, representa um exemplo perfeito para o relaxamento terapêutico.